Projeto de Lei PL 2694/2015

14/07/2025 22:41 Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a realidade do Sistema Carcerário Brasileiro
O que está sendo votado?

Mudar a Lei nº 7.210/1984 para permitir que trabalhos e atividades feitos em prisões sejam realizados de forma indireta, por terceiros ou empresas, em vez de só pela administração prisional. Inclui outras alterações relacionadas à execução das penas.

Rejeitado o Requerimento.

Resultado da Votação

EMPATE

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Votos SIM

0

Votos NÃO

SIM - 0.0% NÃO - 0.0%
0.0%
0.0%

Detalhes

Data da votação

14/07/2025 22:41

Autor

Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a realidade do Sistema Carcerário Brasileiro

Estatísticas
  • Total de votos: 0
  • Partidos votantes: 0
Ementa

Altera a Lei n° 7.210, de 11 de julho de 1984, para dispor sobre a execução indireta de atividades desenvolvidas nos estabelecimentos penais, e dá outras providências.

Resumo da ementa

O PL 2694/2015 propõe mudar a Lei de Execução Penal para permitir que atividades realizadas dentro dos presídios sejam feitas de forma “indireta”, ou seja, por empresas privadas ou parceiros, sempre sob supervisão e fiscalização do Estado. O objetivo é regulamentar quais serviços podem ser delegados e trazer regras claras para essas parcerias. O texto lista exemplos de serviços que poderiam ser executados por terceiros: limpeza, manutenção de prédios e equipamentos, lavanderia, informática, recepção, serviços de saúde, assistência jurídica e educacional, atividades ligadas ao trabalho dos presos, movimentação interna e até monitoramento por tornozeleira eletrônica. Em contrapartida, mantém como indelegáveis funções que exigem poder de polícia ou direção do estabelecimento — por exemplo: classificação de condenados, aplicação de punições disciplinares, controle de motins e transporte de presos para fora da unidade. O projeto também autoriza as empresas contratadas a empregar monitores e auxiliares e prevê jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso para esses profissionais. Na prática, a mudança pode acelerar a participação da iniciativa privada na gestão de serviços prisionais, o que pode trazer maior eficiência, maior oferta de serviços especializados e possíveis economias para o Estado — mas também levanta preocupações sobre fiscalização, direitos dos presos, responsabilização em casos de falhas e segurança. O projeto ainda está em tramitação na Câmara (aguardando envio ao Senado) e depende de aprovação para entrar em vigor.

Análise por partido
Tendência partidária nesta votação:

Partidos mais favoráveis:

Nenhum partido com alinhamento significativo.

Partidos mais contrários:

Nenhum partido com oposição significativa.

Disciplina partidária:

Partidos mais disciplinados:

Dados insuficientes.

Partidos menos disciplinados:

Dados insuficientes.

Impacto nas categorias temáticas

Esta análise é baseada em como o conteúdo da votação se relaciona com os temas de cada categoria. As categorias exibidas são aquelas relacionadas à proposição em questão.

Esta classificação envolve interpretação subjetiva dos impactos. Analistas podem ter visões distintas sobre como uma proposição afeta cada categoria.

Direito Penal e Processual Penal

Justificativa: A votação registrada como “Rejeitado o Requerimento” é sobre um requerimento (ato procedimental) e o campo poll_goal está vazio, então não há informação sobre qual pedido específico foi votado (por exemplo: adiar, retirar da pauta, tramitar, prioridade, etc.). Sem saber o teor do requerimento não é possível relacionar com segurança o voto “Sim” (que teria significado a favor da rejeição do requerimento) aos interesses da categoria Direito Penal e Processual Penal / Sistema Prisional. Procedimentos desse tipo são frequentemente neutros quanto ao mérito do projeto (PL 2694/2015), portanto, dada a ausência de detalhe, declaro neutralidade.

Votação por partido